segunda-feira, julho 06, 2009

PS - Fumo branco em Coimbra. Finalmente!

O professor universitário Álvaro Maia Seco foi hoje anunciado como candidato do PS à Câmara Municipal de Coimbra, juntamente com Helena Freitas, igualmente docente universitária, que lidera a lista à Assembleia Municipal.

Álvaro Maia Seco, que concorrerá como independente na lista socialista, é professor associado no Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Coimbra (UC) e preside à Sociedade Metro Mondego.

Já a também independente Helena Freitas, ex-presidente da Liga para a Protecção da Natureza, pertence ao Departamento de Botânica da UC e foi provedora do Ambiente da Câmara de Coimbra no primeiro mandato do actual presidente, Carlos Encarnação, que concorre ao cargo pela terceira vez.

“É uma equipa de excelência. O Partido Socialista vai para este combate político com duas personalidades independentes, dois professores doutorados, pessoas que gostam de Coimbra e conhecem Coimbra”, disse hoje aos jornalistas Vítor Baptista, presidente da Federação Distrital do PS.

A escolha dos candidatos – aos quais se junta o também independente Gomes Canotilho, catedrático da Faculdade de Direito, como mandatário da candidatura de Álvaro Maia Seco – foi hoje sufragada pelo Comissão Política Distrital do PS, tendo recolhido cerca de 70 por cento dos votos.

A proposta partiu de Vítor Batista que classificou de “inequívoca” a votação.

“Obviamente, não estava a contar com 100 por cento”, manifestou, aludindo às divergências partidárias das últimas semanas sobre a escolha do candidato do PS à autarquia de Coimbra.

No entanto, disse acreditar que estão reunidas as condições para existir “unidade” nos socialistas de Coimbra em torno das candidaturas hoje anunciadas.

No final da reunião, no entanto, ouviram-se no exterior da sala alguns comentários desfavoráveis à escolha de candidatos independentes, por um lado, e, por outro, oriundos da Universidade de Coimbra, lembrando a escolha de Vital Moreira como cabeça-de-lista às eleições Europeias e a derrota do PS.

“A Universidade de Coimbra não dá votos ao PS”, avisou um dos militantes, “interpretação” que Vítor Batista rejeita.

“Isso são desabafos. Julgo que o PS mal estaria se não reconhecesse o valor da Universidade [de Coimbra] e dos universitários, em particular aqueles que trabalham com o Partido Socialista”, disse.

LUSA

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