O físico Armando Ponce de Leão lança hoje a primeira obra literária, que reflecte as suas vivências em vários países por onde passou, reunindo mais de uma dezena de crónicas ficcionadas.
“As crónicas resultaram de um olhar à volta, que não foi só neste país (Portugal), porque trabalhei largos anos no estrangeiro, nomeadamente na Suíça e na Índia”, disse hoje o autor à agência Lusa.
Intitulado “A Não História da Mãe Sobrante”, o livro tem “um carácter autobiográfico mas que não é mais autobiográfico do que um livro qualquer” e, de certo modo, “retrata uma sociedade e um país”.
“O livro reflecte muito mais do que a minha vida e esta sociedade (que retrata) é a nossa sociedade mas não necessariamente a de Portugal e a de hoje”, disse o antigo professor do Departamento de Física da Universidade de Coimbra.
Embora os textos possam ser considerados “soturnos ou negros”, afirmou Armando Ponce de Leão, “procuram fazer realçar a vida e a alegria da própria vida”.
“Fica-se a conhecer [através do livro] aquilo que é bom, que é a vida. É quase um hino à alegria, é preciso é saber lê-lo”, considerou o autor.
A última crónica da obra “é a menos soturna” mas aquela que o autor considera “mais profundamente dramática”.
“De certo modo, é a reconciliação com algo com o qual nunca devíamos: a profundeza do dia de ontem é igual ao dia de hoje e o de amanhã”, disse.
No prefácio, intitulado “Em Louvor ao Conto”, Fernando Paulouro Neves, director do Jornal do Fundão, escreve que “há nas histórias de Armando Ponce de Leão uma ironia amável que irrompe, às vezes, como desencanto da própria realidade observada, fragmentos de quotidianos, seja em questões de vida, ou de morte, que são sempre situações definidoras daquilo que é mais genuíno da condição humana, seja pela perplexidade das reacções dos outros, ou pelas rupturas de ordem psicológica que os acontecimentos determinam no tempo”.
“As histórias, cheias de observação, que o cromatismo da escrita sublinha, representam microcosmos de uma ideia mais generalizada de sociedade e de país”, mas, “na sua diversidade, têm um fio comum: a condição humana”, acrescenta Fernando Paulouro Neves.
O livro, das Edições MinervaCoimbra, é apresentado esta tarde, em Coimbra, por Aníbal Pinto de Castro e pelo autor do prefácio.
“As crónicas resultaram de um olhar à volta, que não foi só neste país (Portugal), porque trabalhei largos anos no estrangeiro, nomeadamente na Suíça e na Índia”, disse hoje o autor à agência Lusa.
Intitulado “A Não História da Mãe Sobrante”, o livro tem “um carácter autobiográfico mas que não é mais autobiográfico do que um livro qualquer” e, de certo modo, “retrata uma sociedade e um país”.
“O livro reflecte muito mais do que a minha vida e esta sociedade (que retrata) é a nossa sociedade mas não necessariamente a de Portugal e a de hoje”, disse o antigo professor do Departamento de Física da Universidade de Coimbra.
Embora os textos possam ser considerados “soturnos ou negros”, afirmou Armando Ponce de Leão, “procuram fazer realçar a vida e a alegria da própria vida”.
“Fica-se a conhecer [através do livro] aquilo que é bom, que é a vida. É quase um hino à alegria, é preciso é saber lê-lo”, considerou o autor.
A última crónica da obra “é a menos soturna” mas aquela que o autor considera “mais profundamente dramática”.
“De certo modo, é a reconciliação com algo com o qual nunca devíamos: a profundeza do dia de ontem é igual ao dia de hoje e o de amanhã”, disse.
No prefácio, intitulado “Em Louvor ao Conto”, Fernando Paulouro Neves, director do Jornal do Fundão, escreve que “há nas histórias de Armando Ponce de Leão uma ironia amável que irrompe, às vezes, como desencanto da própria realidade observada, fragmentos de quotidianos, seja em questões de vida, ou de morte, que são sempre situações definidoras daquilo que é mais genuíno da condição humana, seja pela perplexidade das reacções dos outros, ou pelas rupturas de ordem psicológica que os acontecimentos determinam no tempo”.
“As histórias, cheias de observação, que o cromatismo da escrita sublinha, representam microcosmos de uma ideia mais generalizada de sociedade e de país”, mas, “na sua diversidade, têm um fio comum: a condição humana”, acrescenta Fernando Paulouro Neves.
O livro, das Edições MinervaCoimbra, é apresentado esta tarde, em Coimbra, por Aníbal Pinto de Castro e pelo autor do prefácio.
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