No próximo fim-de-semana, dias 12 e 13 de Março, o XIII Ciclo de Teatro Amador prossegue com mais três espectáculos em Cadima, Cantanhede e Ourentã.
O Grupo de Teatro “As Fontes do Zambujal” leva a cena no dia 12 de Março, pelas 21.30 horas, no Zambujal, a peça “Flor da Aldeia”. Esta opereta retrata a história de uma rapariga muito bonita que atingiu a maioridade e que é pressionada pela mãe a casar-se com o melhor partido da aldeia, um rapaz oriundo da família mais rica.
Por seu lado, o Regedor tem um filho pouco expedito que gostaria de ver casado com a donzela, considerada a autêntica Flor da Aldeia. Enredada nesta teia, a jovem apaixona-se pelo rapaz mais pobre, demonstrando o significado do Amor.
No mesmo dia, e à mesma hora, Grupo de Teatro S. Pedro apresenta no Centro Social e Paroquial de S. Pedro, “Viagem de malas feitas”, um drama musical da autoria de Maria Dulce Sancho. Centrado na realidade de uma família que se desestrutura pela falta de atenção aos filhos e principalmente pela futilidade da mãe, “Viagem de malas feitas” tem subjacente a distinção entre o ser e o ter, remetendo para a procura do caminho da verdadeira felicidade. Um desafio à descoberta da essência de cada ser humano que quer encontrar um sentido para a sua existência.
No dia seguinte, 13 de Março, é a vez do Grupo Cénico do Centro Social e Polivalente de Ourentã actuar na sua sede, pelas 15.00 horas. Primeiro, irá apresentar “Feira de Ourentã”, da autoria de Abel Ribeiro, cuja acção se passa na feira, local onde os agricultores trocam o que produzem e adquirem bens necessários do quotidiano, mas também ponto de encontro para pôr em dia as novidades da terra e arredores. Colocando em confronto personagens que correspondem a estereótipos facilmente reconhecíveis, está estruturada em episódios de circunstância que articulam apontamentos hilariantes de uma realidade muito próxima com outros que retratam ocorrências sociais mais sérias, como a emigração e os fenómenos de aculturação daí decorrentes. De seguida, é apresentada a comédia “A Burra de D. Apolinário”, da autoria de Augusto Martins, que conta a história de um homem rude tem uma burra a quem dedica mais atenção e carinho do que à própria filha, que diariamente é confrontada com o facto de não conseguir arranjar namorado. Numa ocasião a jovem não se contém e diz que já arranjou um que em breve a pediria em casamento.
Apesar de contente com esse facto, o homem não consegue iludir o mau feitio e gera a maior das confusões nos diálogos com o pretendente da filha e alguém que entretanto o abordou para comprar a burra.
Trata-se comédia burlesca em torno de equívocos que depois de esclarecidos acabam num final feliz.
Sem comentários:
Enviar um comentário