Hoje e sexta feira, às 22h30, no Teatro Esther de Carvalho, Marianne Baillot e António Pedro Lopes medem a gratidão em polegadas, "We Measure It In Inches", uma performance de dança contemporânea, que, de acordo com os artistas, lembra que o poder “é medido em visibilidade, aparência, reconhecimento e legitimação”, segundo a nota do Citemor.
Sábado e domingo, Paulo Castro e John Romão, nomes do teatro português contemporâneo “mais radical, pessoal, político, físico e provocativo” apresentam, na sala B, “Massacre”, uma obra igualmente sobre o poder, tendo como referência Timor Leste.
“Denuncia o dinheiro como forma de comprar a dignidade humana e de fazer esquecer os massacres”, adianta a produção do festival que cumpre em 2011 a 33ª edição.
De acordo com Armando Valente, diretor do Citemor, os dois espetáculos, coproduzidos e estreados pelo festival de Montemor-o-Velho, confirmam o certame como um lugar “onde a arte acontece”.
“Como espaço plural, de inquietude e tensão, gozo e prazer”, acrescentou.
Lusa
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