segunda-feira, julho 30, 2012

[Aveiro] EXPOSIÇÕES EM ESPAÇOS MUNICIPAIS

Duas exposições vão estar patentes durante o mês de agosto nas galerias municipais dos Paços do Concelho e do Edifício Sede da Assembleia Municipal - Antiga Capitania do Porto de Aveiro.

 No dia 3 de agosto é inaugurada uma exposição de pintura apresentada pelo artista plástico e ilustrador João Vaz de Carvalho. A exposição intitulada “Irrealidades” irá estar patente no Edifício Sede da Assembleia Municipal - Antiga Capitania do Porto de Aveiro, até ao dia 29 de agosto, e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9.30 às 12.30 horas e das 14.00 às 18.00 horas.
 Nascido no Fundão, em 1958, João Vaz de Carvalho tem desenvolvido trabalho como pintor e ilustrador. Em 1987 começou a expor o seu trabalho e passou por inúmeras galerias. O autor apresenta ainda vários trabalhos publicados em livros e na impressa nacional e é presença regular na Bienal Ilustração Portuguesa e noutras exposições como seja o Prémio Stuart de desenho de Impressa e o World Press Cartoon. Fernando Palouro Neves descreve da seguinte forma a pintura de João Vaz de Carvalho: “A pintura de João Vaz de Carvalho tem vida própria, conta histórias ou permite que os olhos que a vêem a construam na diversidade das leituras possíveis. Há sempre, nas metáforas desta pintura, uma profunda humanidade na relação humana que gravita à volta das coisas, dos animais e das pessoas, uma dança da vida que se abre à navegação do mundo. Tudo isto é parte inteira de uma aventura criadora marcada por uma coerência estética alicerçada na busca de fantástico. E nesse eterno recomeço, a reinvenção das cores”.
 Já no dia 6 de agosto, abre ao público a exposição de fotografia “Espelho Nosso”, da autoria de Tiago Mota Garcia. Esta mostra pode ser visitada até ao dia 31 de agosto na Galeria dos Paços do Concelho, de segunda a sexta-feira das 9.30 às 12.30 horas e as 14.00 às 18.00 horas.
 “Espelho Nosso” é um projecto fotográfico que consiste numa dicotomia de sentimentos e emoções através de fotografia de rua, no dia-a-dia de uma sociedade mergulhada entre a glória do passado e a descrença no futuro, épicas estórias dos compêndios e dúvidas infindáveis nas previsões. Pessoas comuns em lugares comuns, rostos mergulhados na ondulação do dia-a-dia, flutuando pelas ruas sem maquiagem, sem artefactos, sem make-up, à procura de uma porta para um novo caminho numa incursão pelo quotidiano semeado de incertezas, em viagens de fracções de segundo pela sinceridade das imagens no estado bruto. Fotografias do início atribulado do século XXI, de vidas num cruzamento entre meias certezas e dias imprevisíveis numa tentativa de criar uma legenda dos nossos dias, de fragmentos e sugestões na odisseia da miríade dos momentos humanos do quotidiano, no cenário espontâneo da vida real.

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