Contrariamente
ao ocorrido em 2011, o Executivo Camarário não fixou a taxa máxima de IMI nos
prédios avaliados, quedando-se pela de 0,4%. O assunto foi analisado na última
quinta-feira em Reunião de Câmara. Esta decisão surge depois de uma primeira
deliberação da semana anterior que fixava o IMI em 0,45%. As medidas de
austeridade entretanto anunciadas pelo Governo levaram a Câmara Municipal de
Estarreja a repensar a taxa a cobrar em 2013, atendendo às dificuldades das
famílias.
O presidente do Município, José Eduardo de Matos, justifica que “na consistente estruturação da nossa proposta de equilíbrio financeiro, quanto ao Imposto Municipal Imobiliário – IMI sobre os prédios urbanos avaliados, pese as necessidades do Município, tendo em conta as dificuldades de cidadãos, entendemos não fixar a taxa máxima como em 2011, mas o valor intermédio de 0,45%. Após a nossa deliberação, o Governo anunciou novas medidas de austeridade, que nos atingirão mais e a mais cidadãos, agora também do sector privado. Neste quadro, o aprofundar do esforço contributivo que o Estado Central agora exige a todos, impõe-nos que em Estarreja, pelas razões solidárias que então aduzimos, a proposta de IMI para os prédios avaliados se mantenha inalterada em 0,4% para 2013”.
O presidente do Município, José Eduardo de Matos, justifica que “na consistente estruturação da nossa proposta de equilíbrio financeiro, quanto ao Imposto Municipal Imobiliário – IMI sobre os prédios urbanos avaliados, pese as necessidades do Município, tendo em conta as dificuldades de cidadãos, entendemos não fixar a taxa máxima como em 2011, mas o valor intermédio de 0,45%. Após a nossa deliberação, o Governo anunciou novas medidas de austeridade, que nos atingirão mais e a mais cidadãos, agora também do sector privado. Neste quadro, o aprofundar do esforço contributivo que o Estado Central agora exige a todos, impõe-nos que em Estarreja, pelas razões solidárias que então aduzimos, a proposta de IMI para os prédios avaliados se mantenha inalterada em 0,4% para 2013”.
Uma
decisão tomada num quadro de redução global das receitas municipais,
necessariamente em linha com o estado do país. “Face a esta diminuição de
receita previsível, todos havemos de ser capazes de, percebendo as limitações
daí resultantes na ação autárquica e honrando os essenciais compromissos do
Município, encontrar novas formas de nos adaptar a esta solução mais
restritiva”, acrescenta o autarca.
Focando
a descida das restantes receitas municipais e o difuso impacto das reavaliações
na receita de IMI, José Eduardo de Matos sublinha que a taxa sobre imóveis é uma
das receitas “mais estruturantes” da autarquia, “por contraponto às
restantes componentes, com especial referência negativa às transferências do
Orçamento de Estado”.
O
Município possui “um planeamento para este mandato de obras comparticipadas e
pugnando pelo reconhecido equilíbrio orçamental – que a LCPA ora impõe – temos
por consistente a manutenção dos atuais patamares de arrecadação de receita
corrente”.
Foi
aprovada, por maioria, a aplicação das seguintes taxas de IMI 2012 a cobrar em
2013:
-
Prédios rústicos: 0,8%;
-
Prédios urbanos ainda não avaliados pelas regras do IMI (prédios urbanos a que
se refere o artigo 16º do Decreto-Lei nº287/2003, de 12 de Novembro): 0,8% -
Taxa Urbana;
-
Prédios urbanos avaliados nos termos do CIMI (prédios urbanos novos e para os
prédios urbanos a que se refere o nº1 do artigo 15º do mesmo diploma legal):
0,4% – Taxa Urbana IMI.
O
executivo decidiu ainda aprovar a implementação da majoração em 30% da taxa
aplicável aos prédios urbanos degradados. E a elevação da taxa para o triplo,
nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano e, nos
casos de prédios em ruínas.
A
proposta da Câmara Municipal seguirá para análise e votação pela Assembleia
Municipal de Estarreja, cuja sessão está marcada para a próxima sexta-feira, dia
21.
Avaliação
dos prédios está atrasada
No
Município de Estarreja existem 12.150 prédios por avaliar. A última informação
prestada pelo Diretor-Geral da AT apontava para 10.157 ainda por avaliar,
significando que o processo está atrasado. Apesar do reforço de avaliação fiscal
e da diligência de resposta da Câmara Municipal, não será possível cumprir o
objetivo legal, com data limite até 31 de dezembro de 2012. As previsões apontam
que esse trabalho apenas fique concluído em final de 2013.
As
Câmaras Municipais participam na operação de avaliação geral com a cedência de
plantas de arquitetura por via eletrónica, em papel ou ainda procedendo com a
cooperação dos proprietários, na determinação das áreas previstas no artigo 40.º
do CIMI.
CM Estarreja
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