De
15 de dezembro a 27 de janeiro, na Biblioteca
Exposição
coletiva de pintura mostra diferentes
olhares sobre tradição secular
A Confraria da
Fogaça da Feira vai promover, com o apoio da Câmara Municipal, uma
exposição coletiva de pintura dedicada à Fogaça, símbolo votivo
da secular Festa das Fogaceiras. “Panis Populi” – Ilusão,
Partilha e Emoção é o tema da exposição, que reúne 20 obras de
cinco pintoras feirenses, patentes na Biblioteca Municipal de Santa
Maria da Feira, de 15 de dezembro a 27 de janeiro.
“As técnicas tradicionais, a criatividade no tratamento dos temas e no emprego de materiais diversos, a imaginação fértil e a irreverência conjugam-se em obras de arte que manifestam modos de fazer muito pessoais, mas sempre pautadas pela coerência interna, pela qualidade, originalidade, harmonia e beleza artística, tornando patente uma aprendizagem sólida e um caminho bem alicerçado por quem não faz da arte a sua profissão”, escreve Luís Alberto Casimiro, professor de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, no catálogo da exposição.
Beta Morais,
Filomena Pinheiro, Gabriela Graça, Madalena Lei e Rita Pinto são as
cinco artistas feirenses que aceitaram o desafio da Confraria da
Fogaça da Feira para transpor para a tela diferentes olhares sobre a
Fogaça e a secular Festa das Fogaceiras, celebrada anualmente a 20
de janeiro.
Alfredo
Henriques, presidente da Câmara Municipal e primeiro mestre da
Confraria, congratula as cinco artistas “pela forma como aceitaram
o desafio de materializar as suas vivências e perceções sobre uma
tradição secular em obras de arte e, acima de tudo, de partilhá-las
com o público”.
Esta exposição
encerra o programa comemorativo dos dez anos de atividade da
Confraria da Fogaça, constituída em 2002 com o propósito de
estudar, defender e divulgar a Fogaça da Feira e a sua relação com
a gastronomia, o artesanato, a arte, a ciência e a literatura.
“A Fogaça
continua e continuará a ser motivo de expressão artística, com
exigências de criatividade, onde a sua história e a sua identidade
se incorporam”, refere a mestre da Confraria, Joana Martins.
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