Um montante global de 58.996 euros é quanto a Câmara Municipal de Cantanhede destina para o apoio financeiro às associações culturais do Concelho. Os subsídios atribuídos para o ano de 2011 foram entregues no Salão Nobre dos Paços do Concelho, pelo Presidente da Câmara Municipal, João Pais de Moura, acompanhado da Vice-Presidente da Câmara, Helena Teodósio, do Vereador da Cultura, Pedro Cardoso, e do Vereador do Desporto, José António Pinheiro.
Na ocasião, os representantes das entidades beneficiárias subscreveram os contratos-programa que estabelecem as condições de aplicação das verbas destinadas a financiar a actividade dos agentes culturais.
Segundo o que consta do documento, as associações comprometem-se a utilizar um mínimo de 75% do subsídio para fazer face a despesas de capital, nomeadamente, com a aquisição de equipamento diverso e/ou intervenções em infra-estruturas existentes, em consonância com o plano de actividades previamente apresentado. Além disso, assumem ainda o compromisso de participar num número especificado de iniciativas culturais promovidas pela autarquia, devendo a marcação dessas iniciativas ser efectuada com pelo menos trinta dias de antecedência e de acordo com a disponibilidade de agenda das entidades associativas.
Começando por fazer o enquadramento da atribuição dos apoios financeiros, o Presidente da Câmara adiantou que, «não obstante as enormes dificuldades da conjuntura, fizemos um esforço considerável para manter as orientações de fundo que temos vindo a seguir neste domínio. Reconhecemos o valor indiscutível da função crucial dos agentes culturais na dinamização das comunidades locais, naquilo que é também um factor coesão social. Este aspecto ganha particular relevância em tempos de crise, pois nestes períodos as pessoas precisam ainda mais de referências sólidas e as associações desempenham um papel muito importante a esse nível».
Segundo João Pais de Moura, “o Município de Cantanhede continua a assumir-se como parceiro activo dos agentes culturais, não só porque considera ser essa a sua obrigação face aos benefícios que daí decorrem em prol do desenvolvimento cultural do Concelho, mas também porque é da mais elementar justiça apoiar os responsáveis associativos, aos quais se deve um contributo determinante para a vitalidade que o Concelho regista no campo da cultura. E embora esse apoio esteja ao nível do dos últimos anos, claro que gostaríamos de ir ainda mais longe, mas também acredito que os próprios dirigentes estão conscientes de que nesta altura não há condições para isso».
O Vereador da Cultura, Pedro Cardoso, manifestou o seu «grande apreço pelo trabalho importantíssimo que as associações desenvolvem, não só em termos culturais, mas também na criação de condições favoráveis à participação cívica dos cidadãos. Em função disso, da parte da autarquia tem havido sempre o cuidado de fazer com que, de ano para ano, não haja diminuição dos montantes atribuídos às associações, o que no essencial foi mais uma vez conseguido. Por outro lado, reconhecemos também que, apesar das dificuldades da conjuntura, assistimos a um esforço assinalável por parte do movimento associativo no sentido de imprimir ainda maior dinâmica à sua actividade e envolverem mais intervenientes nesse processo».
O responsável pelo pelouro da cultura recordou ainda «que a cooperação com as associações não se resume à transferência de verbas ao abrigo dos contratos-programa, pois a autarquia continua a comparticipar projectos pontuais, tal como mantém o apoio técnico e logístico a certas iniciativas, sem esquecer a ajuda financeira a investimentos das associações na valorização de instalações e aquisição de equipamentos».
O total de 58.996 euros que a Câmara Municipal de Cantanhede disponibiliza em 2011 para apoiar as colectividades culturais do Concelho foi repartido de acordo com o regulamento em vigor. Segundo os critérios constantes no documento, as Actividades Artísticas e Dinamização Cultural no âmbito da Música e do Teatro foram contempladas com 33.196,00 euros, dos quais uma parte significativa se destina às filarmónicas, em função da sua actividade e do número de alunos em formação nas suas escolas de música.
Por outro lado, para além dos 10.400,00 euros repartidos pelos grupos de teatro, também em função do número de intervenientes, a autarquia destinou 25.800,00 euros para apoiar a actividade de recolha, preservação, promoção e divulgação etnográfica e folclórica.
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