quarta-feira, dezembro 05, 2012

Coletiva de pintura dedicada à Fogaça


De 15 de dezembro a 27 de janeiro, na Biblioteca
Exposição coletiva de pintura mostra diferentes olhares sobre tradição secular

A Confraria da Fogaça da Feira vai promover, com o apoio da Câmara Municipal, uma exposição coletiva de pintura dedicada à Fogaça, símbolo votivo da secular Festa das Fogaceiras. “Panis Populi” – Ilusão, Partilha e Emoção é o tema da exposição, que reúne 20 obras de cinco pintoras feirenses, patentes na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, de 15 de dezembro a 27 de janeiro.

“As técnicas tradicionais, a criatividade no tratamento dos temas e no emprego de materiais diversos, a imaginação fértil e a irreverência conjugam-se em obras de arte que manifestam modos de fazer muito pessoais, mas sempre pautadas pela coerência interna, pela qualidade, originalidade, harmonia e beleza artística, tornando patente uma aprendizagem sólida e um caminho bem alicerçado por quem não faz da arte a sua profissão”, escreve Luís Alberto Casimiro, professor de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, no catálogo da exposição.

Beta Morais, Filomena Pinheiro, Gabriela Graça, Madalena Lei e Rita Pinto são as cinco artistas feirenses que aceitaram o desafio da Confraria da Fogaça da Feira para transpor para a tela diferentes olhares sobre a Fogaça e a secular Festa das Fogaceiras, celebrada anualmente a 20 de janeiro.

Alfredo Henriques, presidente da Câmara Municipal e primeiro mestre da Confraria, congratula as cinco artistas “pela forma como aceitaram o desafio de materializar as suas vivências e perceções sobre uma tradição secular em obras de arte e, acima de tudo, de partilhá-las com o público”.

Esta exposição encerra o programa comemorativo dos dez anos de atividade da Confraria da Fogaça, constituída em 2002 com o propósito de estudar, defender e divulgar a Fogaça da Feira e a sua relação com a gastronomia, o artesanato, a arte, a ciência e a literatura.

“A Fogaça continua e continuará a ser motivo de expressão artística, com exigências de criatividade, onde a sua história e a sua identidade se incorporam”, refere a mestre da Confraria, Joana Martins. 

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